Tiro curto para patentes
- Cassiano Oyarzabal
- 16 de dez. de 2021
- 3 min de leitura
Tiro curto para mudar a forma de você enxergar esta matéria, no final quero que saia trabalhando com patentes junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

O primeiro passo, que é vital para um Brasil melhor, é você entender a diferença entre:
Propriedade industrial x Bens de commodities
Há uma porta dividindo esses dois mundos: de um lado a tecnologia, ciência e educação; do outro a mão de obra barata, matéria prima e escravização. Para captar melhor esta diferença, e ver como e porquê trabalhar com patentes, por favor, entenda primeiro...
3 diferenças dos países desenvolvidos para os subdesenvolvidos
- Enquanto as empresas privadas de um país disputam para produzir primeiro uma vacina, as empresas de outros países se preocupam para onde vão exportar a mandioca do seu setor industrial (e como comprar a vacina);
- Enquanto empresas de um país disputam para levar seus refrigerantes ao resto do mundo, empresas de outros países tentam competir com os refrigerantes estrangeiros em sua localidade;
- Um país tem empresas desenvolve carros e celulares, outro país fabrica os carros e celulares dos estrangeiros e ainda vende para sua população.
Esses são exemplos de patente
Está entendido? Em qual desses países você acha que o Brasil se encaixa?
Exceto a questão do refrigerante (e ainda há a exceção da exceção), todos os outros exemplos acima envolvem a proteção de patentes. Não preciso produzir 100 mil carros por semana na fábrica, basta ter a patente do carro e colocar os outros para fabricá-los e vendê-los para mim. Então, entenda como quero que você trabalhe mesmo na área.
O Advogando Marcas e Patentes quer sua ajuda para o Brasil
Mudar esse jogo no nosso país está nos princípios da instituição Advogando Marcas e Patentes. Porém, um grande passo é saber: como convencer seu cliente a fazer patentes?
No tópico a seguir, vou mostrar como trazer essa reflexão aos clientes para competirmos melhor no estrangeiro. Pois, acredite, é um dos meus antigos desejos.
Competindo primeiro entre os nacionais
Não há como negar, temos empecilhos do estado e de mercado a dificultar bastante a vida do nosso empresariado. Por que ele vai gastar mais dinheiro ainda com patentes?
Um bom meio de mostrar aos clientes a razão das patentes, é demonstrar como os concorrentes andam fazendo no mercado. Pesquise as patentes daqueles que concorrem com seu cliente, tente, de forma sútil, fazer ele perceber que não pode ficar para trás.
E não vá com o papinho de ser importante "estimular a inovação".
Seu cliente quer saber como as patentes vão dar mais dinheiro. Queira ou não, é um mundo capitalista. Reflita este ponto profundamente antes da reunião.
E como patentear junto ao INPI?
Se o cliente se interessar, ou já estiver previamente disposto a realizar patente. Vejamos as etapas iniciais para fazer acontecer:
A etapa 1 é saber se seu cliente tem uma patente mesmo. Para ter esse conhecimento, fazemos no escritório da minha família o que chamamos de laudo de busca. Um estudo de tudo existente na área que o cliente está inovando.
Nesse laudo chegamos a conclusão: O produto do cliente é novo? soluciona ou melhora o que já existe? É algo não evidente, óbvio, comum ou vulgar para um técnico? É aplicado na indústria?
Tais informações são essenciais, pois se tratam dos requisitos de patente.
Caso preenchidos estes requisitos, a ETAPA 2 é redigir estas conclusões em um pedido de patente. Caso você queira sair trabalhando com patentes amanhã, uma ótima sugestão é terceirizar as etapas 1 e 2. Ainda mais, porque patente é um tiro. Se fizer errada a redação, e depositar o pedido, pode jogar a invenção do cliente em domínio público e nunca mais se conseguir patente desta invenção.
Por isso, é interessante essa terceirização, para qual indico o escritório da minha família. Deixe que alguém faça esse estudo e redação, e cuide do processo administrativo no INPI - o que você deve fazer com excelência - para a patente ser aprovada bem mais rápido.
Cuidando do processo administrativo
O processo de patente tem algumas minúcias que você deve cuidar. Você paga a guia, protocola o pedido juntando como anexo no e-patentes. E agilize o máximo que der a concessão da Carta-Patente.
Saiba que se considera um prazo médio de 7 anos para uma patente ser deferida, no entanto, temos conseguido aprovar patentes no escritório em período de 1 ano.
Como?
Existem serviços como da publicação antecipada e o requerimento do exame prioritário, que economizam tempo significativo do cliente para a aprovação da patente. Utilize esses serviços, os quais ensino melhor na minha Consultoria em Propriedade Industrial.
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Esse foi o tiro curto, que não foi tão curto, mas espero ao menos que possa mudar sua mentalidade sobre patentes.







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